terça-feira, 3 de julho de 2012

Drogas e notas falsas são apreendidas em Buriticupu

Uma operação conjunta das Polícias Militar e Civil, em combate à circulação de dinheiro falso na cidade de Buriticupu, terminou com apreensão de drogas.

As notas de R$100,00 falsificadas estavam sendo repassadas por um adolescente. O jovem foi denunciado por um comerciante quando tentou comprar em seu comércio usando uma das cédulas falsas. Na delegacia, o adolescente revelou à polícia que recebeu a cédula de um homem. A apreensão do jovem conduziu a polícia até um traficante já conhecido na cidade, com quem foram apreendidas diversas quantidades de maconha, crack, dinheiro e mais notas falsas.
Na casa do suspeito de tráfico também foram encontrados vários objetos que a polícia acredita ser resultado de negociações com a droga, um revólver com munições, aproximadamente três quilos de maconha prensada e mais 82 pedras de crack, prontas para serem negociadas. Outra barra da droga encontrada ainda seria desmanchada, já que o material para confecções dos papelotes também foram encontrados. A quantia de R$1.074,00 estava em poder do suspeito.
“Nós fazemos uma estimativa de mais ou menos um valor referente à R$10.000,00, pela quantidade de pedras de crack e da maconha que foram apreendidas. Fora o dinheiro que supostamente já adquiriu com o que já havia vendido. Interessante que cada peteca estava avaliada em R$20,00. O revólver que foi também capturado pela polícia deve ter sido usado para praticar assaltos na região. E os materiais com certeza são fruto da venda do comércio ilegal de drogas", explicou o Major Eurico Alves, da Polícia Militar.

domingo, 1 de julho de 2012

MPMA pede regularização do fornecimento de água em Buriticupu

Por conta do fornecimento irregular de água em Buriticupu (a 404km de São Luís), o Ministério Público do Maranhão ajuizou, em 31 de maio, Ação Civil Pública com medida liminar contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e o Município de Buriticupu, solicitando o restabelecimento, no prazo de 10 dias, do funcionamento de todos os poços de captação de água que abastecem a cidade, com o objetivo de regularizar o fornecimento. Propôs a ação o promotor de Justiça Gustavo de Oliveira Bueno, da Comarca de Buriticupu.
Atualmente, existem oito poços, sendo que dois não funcionam. No município, o abastecimento é bastante precário. Mais de mil famílias estão sem água em Buriticupu.
Como medida liminar, o MPMA requer também que seja suspenso o pagamento da tarifa da Caema de todos os consumidores de Buriticupu até que seja restabelecido o fornecimento regular de água.
Foi solicitado, ainda, que após o restabelecimento do fornecimento de água, o serviço seja mantido de forma eficiente, adequada e contínua em todos os bairros da cidade. Outro pedido refere-se à extensão do serviço de fornecimento de água a todos as áreas da zona rural do município, no prazo de 60 dias.
Para todos os pedidos o promotor de Justiça propôs uma multa diária de R$ 50 mil em caso de desobediência.
Segundo Gustavo Bueno, desde janeiro deste ano que o abastecimento em Buriticupu, inclusive no Centro, está bastante deficiente. Moradores de bairros como Terra Bela, Vila Primo, Vila Isaías e Vila Davi são os mais prejudicados com a falta de água.
"Tal problema está afetando todos os moradores, que estão submetidos a situação degradante e humilhante. Assim, não somente o princípio da continuidade dos serviços públicos essenciais foi ofendido, mas também o princípio da eficiência, que deve nortear toda atividade administrativa, conforme determina a Constituição Federal", declarou o promotor de Justiça.
(CCOM - MPMA)